- 9 de outubro de 2020
- Posted by: Marketing GVdasa
- Category: Sem categoria

Dar conta de uma instituição de ensino exige mais do determinar regras Princípios modernos de liderança nos ensinam que a liderança educacional demanda coragem, empatia, estratégia e dedicação.
Em tempos que exigem flexibilidade para mudanças rápidas e adaptações conscientes, separamos 6 lições básicas de liderança educacional que todo gestor de instituição de ensino precisa saber para alcançar resultados mais assertivos e humanizados.
Busque o equilíbrio na liderança educacional
Líderes são profissionais que têm como premissa fazer com que toda equipe esteja bem, para que sua produtividade e desempenho também sejam positivos.
Em sua palestra, o etnógrafo e especialista Simon Sinek explica detalhadamente que, na natureza, o líder do bando serve-se primeiro, mas que em situações de perigo esse mesmo líder sacrifica seu bem-estar e segurança para proteger o grupo.
Um líder serve. Mas, não esqueça: um líder também cobra. É a forma de cobrar que diferencia uma liderança educacional de outra. No livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, Dale Carnegie dá uma série de indicações que são preciosas para líderes educacionais ao se dirigirem a pares e subordinados, como por exemplo: comece com um elogio.
Um gestor que desempenha um papel de líder educacional não é autoritário. Ao contrário: ele aceita sugestões, não toma o poder para si e é descentralizador, orientando para que o processo e os resultados sejam os melhores para todos os envolvidos.
O gestor educacional deve dar exemplo
Seja o gestor educacional que você gostaria de ter como chefe.
O momento que passamos por causa do isolamento social é um ótimo exemplo de cenário para você se fortalecer como líder. Pense na forma como você se portou durante o período. Houve acolhimento da equipe? Você se permitiu ser vulnerável e entender as dores do seu time mostrando que estavam todos no mesmo barco, mas com um rumo? Essa é uma questão comportamental e de inteligência emocional.
Saiba mais sobre habilidades socioemocionais que, desenvolvidas, podem ajudar na sua gestão.
É preciso saber escolher e ter paciência para treinar
Uma equipe não nasce pronta. E o mesmo vale para um líder. Por isso a liderança educacional, antes de tudo, deve olhar para a escolha de quem vai compor o time. Busque indicações de pessoas que conhecem e/ou já trabalharam com quem está em processo seletivo.
Depois, desenvolva métricas para averiguar o desempenho de seus colaboradores.
Lembre-se que métricas são muito individuais e que você deve, junto à liderança educacional da sua instituição de ensino, estabelecer as suas próprias.
Use a pedagogia dos pontos fortes levando em consideração:
- atenção com o trabalho impossível, ou seja, demandar mais do que o colaborador consegue entregar;
- entregar demandas que exijam concentração de esforço;
- começar pelo que a pessoa consegue fazer;
- os pontos fortes da pessoa e a alocação dela em cargos que exijam esses pontos.
Estabeleça metas e saiba como mensurar objetivos
O seu processo de desenvolvimento de liderança vai passar pela criação de laços e bons relacionamentos com professores, coordenadores, alunos, colaboradores administrativos, entre outros.
São muitas frentes para dar conta e cada uma deve atingir um resultado específico. Se você quer chegar nesse resultado com toda a sua equipe de forma que todos estejam alinhados, produtivos e felizes, estabeleça metas para cada time e deixe-as muito claras.
Estabeleça também a estratégia e a tática de cada ação. Se possível, deixe à vista, para que todos estejam a par. A meta é evitar a inadimplência em x%? Deixe-a clara e demande de seus colaboradores sugestões para alcançá-la. Transparência é tudo.
Avalie processos e dê feedbacks
Ao estabelecer metas e analisar resultados, chega a hora da tomada de decisão. Um bom líder educacional tem um colegiado que ajuda a decidir como será feita a avaliação dos colaboradores e dos processos.
O ideal é que a maior motivação para uma pessoa trabalhar em uma empresa, seja de educação ou não, não seja dinheiro. Motivações maiores como autonomia e autorrealização deveriam ser as prioridades
Você tem avaliado seus times da forma correta e justa? Por mais que dinheiro não seja a motivação principal, pensar em um plano de carreira para o pedagógico e o administrativo, por exemplo, é extremamente estimulador, já que há um aumento de salário somado à promoção de cargo.
Conte com tecnologia para ajudar na liderança educacional
Automatizar processos dentro da sua instituição de ensino é algo que deve ser feito com cuidado, mas deve ser feito. Com tantas demandas a cumprir, ter ferramentas de gestão educacional que aproximem a comunidade acadêmica é fundamental. Isso ajuda muito no processo de liderança. Sabe por quê?
Ter processos automatizados gera dados e dados são a base para qualquer tomada de decisão mais precisa. Claro, você vai levar em conta muitos fatores que são de ordem social e emocional, mas dados claros vão ajudar você a organizar um plano para o seu time, respondendo questões como: por onde vamos e para onde vamos?
Por onde você tem começado seu processo de liderança? Lembre-se: liderança é uma habilidade que pode ser desenvolvida por todos os colaboradores da sua instituição. Seja o líder educacional que você gostaria de ter e ensine também a como ser.